O sistema de injeção é o responsável pela “alimentação” do carro. A mistura de combustível com o ar é processado por esse sistema. Hoje, nos automóveis, é comum a injeção eletrônica, substituta do antigo carburador. Porém, a injeção eletrônica polui menos e economiza mais. Os carros de hoje já saem de fábrica com a nova tecnologia que teve início em 1989, com a empresa alemã Volkswagen ou VW.
Para o funcionamento desse sistema, são necessários algumas peças como: o tanque de combustível, a bomba, o cânister, o filtro, o regulador de pressão, o coletor de admissão, o carburador (veículos mais antigos) ou os bicos injetores.
O tanque de combustível é o local de armazenamento do combustível e ele fica afastado do motor. Normalmente, quando o motor fica na parte dianteira, o tanque vai para a traseira e vice-versa. A bomba tem a função de puxar o combustível e conduzi-lo por intermédio de tubos para o sistema de injeção eletrônica ou para o carburador. Existem tanto as bombas mecânicas, quanto elétricas. A primeira, é comum nos carros com carburador e a segunda, na injeção eletrônica.
O cânister é o local onde se alojam os gases que evaporam do combustível. Ele é responsável por enviar tais gases até o coletor de admissão. A partir de lá, o coletor faz a distribuição da mistura de ar com o combustível nos cilindros.
Quando o combustível passa pelo sistema, ele traz consigo algumas impurezas; essas, são capturadas pelo filtro. Ele evita a entrada dessas sujeiras no tanque de combustível; por isso, ele está localizado próximo ao tanque ou mesmo na entrada do motor.
Nos novos carros, existe o regulador de pressão. Ele é responsável pelo gerenciamento e controle do volume, além de deixar a pressão do combustível constante. O motorista deve tomar cuidado com gasolina adulterada, uma vez que o combustível de má qualidade estraga uma das peças do regulador, o diafragma, comprometendo o funcionamento do motor.
Por último, o carburador ou o bico injetor, que servem para fazer a alimentação dos motores a combustão. Ele cria a mistura de ar com o combustível. Ambos, carburador e a injeção eletrônica, fazem a mesma função. A diferença entre os dois é: um tem o funcionamento mecânico e o outro eletrônico e com mais vantagens no que se refere à economia de combustível.
Nos motores movidos a álcool (etanol), o dispositivo de alimentação é o estequiômetro. Em vez de executar misturas de ar e combustível, gasoso e líquido, ele mescla o gasoso com o gasoso. O estequiômetro captura o calor do sistema de arrefecimento e vaporiza o álcool, e regula a quantidade de combustível a ser enviada para o motor queimar. A bomba injetora é um sub-sistema de alimentação, mas dos motores movidos a diesel em meios de transporte como caminhões, ônibus, caminhonetes, carros de maior porte.
Quando se gira a chave na ignição e o carro dá a partida, os pistões começam a trabalhar, sobem e descem, e o sensor de rotação avisa a unidade de gerenciamento de rotação do motor. Quando um pistão desce, um vácuo é produzido no coletor de admissão, que puxa o ar e o envia para o medidor de fluxo e pela borboleta de aceleração até chegar aos cilindros, que é onde acontece o processamento do combustível e possibilita a movimentação do veículo.